sexta-feira, 10 de abril de 2009

Um parêntese em Questo amore

Tenho visto muita coisa bonita desde domingo. Meu primeiro pôr-do-sol acima da Linha do Equador. Uma lua cheia vista do alto de Firenze. Vênus, e outras mulheres lindas, de Botticelli. O David gigantesco e quase vivo de Michelangelo. Mas nada, nada, consegue ainda me tirar do campo de gravidade de Questo Amore, um livro que arrisco dizer que foi escrito pra mim.

Se escrevo agora, é só para não esquecer de Fiederich, ou seja lá como se diz Frederico em albanês. Se escrevo agora, é só para não esquecer de sua tela ainda não terminada. Se escrevo agora, é só para não esquecer que ele, ainda bambino, roubava cores de seu irmão mais velho. Se escrevo agora, é só para não esquecer de sua saudação final de bom augúrio: "In bocca al lupo!" Porque eu já esqueci como se responde a tal saudação.



E agora volto a quello amore, que é verdadeiramente questo amore, mio amore.

2 comentários:

  1. Oi Junoca!
    Que continue aproveitando do livro, da lua, da viagem e de tudo que ela trouxer.
    Bjs, saudades,
    Tia Monca

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  2. Junoca, como estou viajando no passado (nao tinha imaginado que poderia acontecer comigo um dia) nao senti muito com a sua dedicacao ao Questo Amore. Confesso que fiquei ateh com vontade de le-lo tambem. Beijo

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